segunda-feira, 15 de maio de 2017

Review filme Guardiões da Galáxia Vol 2


          O primeiro Guardiões da Galáxia chegou para renovar o animo da Marvel no cinema. As adaptações estavam começando a ficar parecidas demais e ele com seu visual colorido sintético, sua trilha sonora incrível e suas atuações cômicas trouxeram novidade no mundo dos heróis. E essa sequencia apesar de não trazer novidades quanto ao roteiro inova mais uma vez só pelo fato de ser uma ótima segunda parte.
      Em Guardiões 2 o grupo continua unido e trabalhando juntos. Enquanto Peter Quill descobre os segredos sobre seu pai.

          Eu nunca me esquecerei da primeira vez que vi o trailer de Guardiões. Foi no auditório lotado da comic con experience no ano passado. No palco estava o diretor James Gunn e estava tão empolgado quanto a gente. Além do trailer que foi exibido, umas três vezes, eles ainda exibiram a cena do Baby groot na prisão e aquela dele tentando apertar o botão. O publico era uma mistura de loucura e gritaria com suspiros pelo pequeno Groot. Ali eu soube que não tinha como esse filme ser ruim.
          James Gunn provou mais uma vez que é um ótimo roteirista e diretor. O cara é fã do material que ele tem em mãos e por isso sabe muito bem o que está fazendo. Ele é como o Joss Whedon, um diretor nerdão e apaixonado por HQS, que sabe desenvolver bem aquilo que um dia fez parte de sua adolescência.
        O roteiro não é inovador, mas é bem escrito e executado. Ele tem como foco as descobertas do passado de Quill, apresentando seu pai, um pouco do relacionamento com do pai com a mãe de Peter e posteriormente a aproximação de pai e filho. Mas ele não deixa os outros personagens de lado, todos tem igual importância, mesmo dentro de suas subtramas.

            Três relacionamentos são muito bem construídos e desenvolvidos nesse filme. Que é o do Drax com a Mantis. Um casal que tenta alguns flertes, mas funciona como pai e filha. A Gamora com a sua irmã Nebula. Nesse filme vemos um lado mais humano de Nebula, assim como também vemos em Yondu, que forma uma boa dupla com Rocket. 


          Os atores estão bastante a vontade em seus papeis. Chris Pratt é novamente charmoso e engraçado como Peter Quill e quem interpreta seu pai é o Kurt Russel que se sai bem ao lado de Pratt. Zoe Saldana está mais Badass do que nunca. Mas quem impressiona mesmo nesse filme é Dave Bautista e Michael Rooker, ambos roubam a cena. Dave apesar de não ter gostado muito dessa nova versão engraçada de Drax executou muito bem o seu lado cômico. Yondu passa de personagem secundário para parte do grupo, mostrando um lado mais paternal e bondoso do personagem.
          Dos rostos novos no elenco o destaque é de Pom Klementieff como Mantis. Ela com seu jeitinho meigo e ingênuo consegue arrancar risadas, em cena com Drax fica melhor ainda.O ajudante de Youndu, Kraglin interpretado pelo Sean Gunn, também tem um destaque maior nessa sequencia e não porque ele é o irmão do James Gunn mas porque Kraglin é um personagem que se mostra interessante e também engraçado. E Há uma pequena, mas muito legal participação de Sylvester Stallone.
        E claro, há o Baby Groot que rouba toda atenção quando esta em cena. E seus momentos de inocência rendem cenas muito engraçadas. Mas ele não esta ali somente para preencher a cota de fofura, ele também faz a trama avançar e é um personagem essencial.
           O filme só peca em uma cena bobinha entre pai e filho, deles agindo como se Peter tivesse 10 anos de idade. E talvez na trilha sonora. A Playlist da awesome mix continua ótima, mas não é tão eficiente como a do primeiro filme. As musicas são desconhecidas para o grande publico, a do anterior tinha musicas desconhecidas também, mas tinha um hit ou outro, nessa não há nenhum e talvez isso incomode alguns. Mesmo gostando das musicas novas ainda prefiro as do primeiro filme.
           Guardiões da galáxia tem a formula perfeita para diversão: ação, comédia, boa trilha sonora, bons efeitos especiais e baby groot. A maquiagem continua perfeita, assim como toda a parte visual do filme. O filme acerta mais uma vez e quebra a maldição das sequencias ruins. 

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