sábado, 4 de julho de 2015

Review Supergirl (episódio piloto)


       Como é de lei nas séries de super-heróis ultimamente, supergirl também vazou antes do tempo. Estava prevista para o final do ano, mas antes disso algum super haker tomou posse do episódio piloto.
Nela conhecemos Kara Zor-El a prima do superman que assim como o primo famoso foi enviada a terra por seus pais. Enquanto Kar-El foi enviado ainda bebe para se salvar de um planeta em plena destruição, Krypton, Kara já era mais velha e foi enviada com a missão de proteger o primo, mas sua capsula/nave ficou presa numa espécie de zona fantasma onde o tempo não passa e quando saiu daquele lugar de vários “nadas” intergaláctico enfim chegou a terra. Ela ainda criança e Kar-el (agora Clark Kent) um adulto super-herói e superfamoso. Ela não tinha mais missão e impossibilitada de voltar foi adotada por uma família “terrestre” onde o pai é o ator Dean Cain que interpretou o homem de aço na série Lois e Clark e a mãe é Helen Slater que interpretou a supergirl em 1984. Na série Kara é forçada a ser uma menina comum, com um emprego ruim e uma chefe detestável...que merda hein? Te entendo migs!
       A série só pode ser classificada como de heróis, quadrinhos e watever, nessa primeira parte, onde se explica o porquê das coisas, na famosa introdução à historia e depois nos momentos de freedom dos poderes e descoberta de alguns deles por que tirando isso supergirl é O Diabo Veste Prada.
       Diferente de seu primo, Kara permanece com seu nome verdadeiro (até por que alguém que se chama Kar-el sofreria muito bullyng, mas ainda do que sofreu) e trabalha num jornal assim como o primuxo e as coincidências não param por ai...ela também é tímida, se veste de maneira formal, tem uma chefe mandona e usa óculos. Eu sei que tudo isso veio dos quadrinhos (não sou leitora de quadrinhos e não repetirei os motivos dramáticos do porquê) e tal, mas analisando a série vemos que são essas semelhanças que trazem mais do mesmo para quem assiste. Existiu Smallville para os meninos (e para as meninas também por conta do protagonista gato) e agora existe supergirl para as meninas, por que dificilmente um menino irá assisti-la por muito tempo.


       Melissa Benoist (supergil) está mais eficiente nesta série. Em Glee não dava para saber se sua personagem caricata era fruto de um roteiro mal escrito ou se Melissa era só mais um rostinho bonito e sem graça. Como Kara, ela está mais confiante, não excepcional, mas regular. Apesar de parecer em alguns momentos que está interpretando Marley (Glee) novamente como quando sua personagem tem dificuldade pra falar com os rapazes. Um deles o melhor amigo (que representa o clichê da firendzone) e outro é um ex fotografo do planeta diário. Jimmy é amigo de superman e já o fotografou varias vezes alem de possuir uma grande admiração pelo herói, já no primeiro episódio rola um clima entre os dois. A chefe de todos eles é Cat Grant uma executiva poderosa que menospreza todo mundo, principalmente Kara, as duas em cena são a pura imitação televisiva de Miranda Priestly e Andrea (ou seria Emily?) a grande chance do reconhecimento de Kara poderá vir a partir da supergirl, que Cat quer trazer para si assim como o planeta diário tem o superman. Outra personagem importante é Alex a irmã adotiva da heroína que trabalha secretamente para Henshaw, chefe de uma organização de proteção contra as forças alienígenas e, portanto, implica com a heroína e até sua irmã, eles são uma organização que busca entender e descobrir coisas do universo extraterrestre. A grande implicância dele também se dá pelo fato de Kara ter libertado sem querer querendo um grupo de vilões de outro planeta enquanto ela tentava vir para terra. Um deles a encontra nesse episódio e protagoniza com ela a primeira cena de combate. Mas não a primeira de heroísmo pois essa acontece quando vai acontecer a tragédia do avião e ela salva os passageiros, se revelando para o mundo.
       O piloto de supergirl não teve muitas surpresas, até porque todas as cenas importantes dele estavam no trailer imenso lançado dias antes. Talvez atraia um publico feminino maior e é legal ver uma série de super-heroína no meio de tantas protagonizadas por homens, o problema é que ela não inova, é quase uma comédia romântica com superpoderes. Os efeitos especiais poderiam ser melhores e o uniforme também não me agradou muito (apesar de que a cena dela escolhendo foi divertida). Não é uma série péssima, até dar para assistir de boa o problema é manter o interesse. Ainda mais para pessoas que assim como eu perdem o interesse rápido por séries de heróis, aconteceu comigo com Arrow, agents of shield e Flash. Eles deveriam apostar mais no lado dela como supergirl pois o lado heroína que acorda cedo, vai trabalhar, aguenta uma chefe mala eque cuida de todos menos dela mesma é tão corriqueiro como nosso dia-a-dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário