quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Maze Runner - Correr Ou Morrer

       



       Maze runner – correr ou morrer é derivado de mais um livro que foi adaptado para os cinemas. A saga escrita por James Dashner foi lançada em 2009 e tem muitos fãs adolescentes ao redor do mundo. Parece que essa moda (adaptação literária) veio para ficar e virou a “receita de bolo” para arrecadar nas bilheterias. Afinal, as sagas já têm seus seguidores e adapta-las para o cinema só farão com que elas tenham mais notoriedade. É verdade que a formula anda dando certo, mas ainda há aqueles “bolos solados” como é o caso deste que não teve o publico que merecia. Certamente não foi um fiasco, mas também não foi um campeão de bilheteria como seu precursor Jogos Vorazes. Talvez tenha sido pelo elenco pouco conhecido.
       Quem vive o protagonista é Dylan O’brian da serie Teen Wolf que por acaso eu acompanho (só não sei o que esperar dessa ultima temporada, que começou maaaais ou menooos), mas não vá ao cinema com a expectativa de ver um personagem semelhante ao fanfarrão do Stiles. Neste filme ele está muito mais maduro e sério. Quase não sorri e como sempre não fica com a garota. Teresa a única garota no meio daquela meninada toda é interpretada por Kaya Scodelario uma atriz inglesa que é filha de Brasileira e fala fluentemente o português, ela fez alguns filmes independentes e a serie Skins. Neste filme ela aparece como possível namoradinha do protagonista (eles tem um passado juntos, mas não foram um casal), porem o filme rola e nada acontece, só quando as luzes se acendem que você para e pensa: “eles nem ficaram juntos” o restante dos meninos você já viu em algum lugar como Will Poulter novamente como o vilãozinho mala, antes ele viveu o Eustáquio de Nárnia e beijou a Jennifer Aniston e a Emma Roberts em família do bagulho e Thomas Sangster que fez simplesmente amor e Game of Thrones.
       

       O filme começa com Thomas (Dylan) subindo por uma caixa/elevador de metal e indo parar dentro de uma comunidade utópica que vive cercada por muros enormes que se abrem uma vez por dia e que dá para um labirinto. O único jeito de sair de lá é enfrentando esse labirinto com aranhas gigantes e outras emboscadas. Os únicos que entram nesse labirinto a fim de explora-lo são os “corredores” e essa função se torna um anseio do protagonista que fica inquieto por estar ali enquanto seus “colegas de reality” parecem conformados com a situação.
       O titulo do filme faz jus a ele. Afinal Maze Runner é correria do começo ao fim. E os atores são eficientes em transparecer para o espectador a aflição de passar por aquilo. Seus olhos se fixam na tela e cada tentativa de escapar é um momento de adrenalina para quem está assistindo. O único problema é que é tanto menino que quem esta na sala de cinema pode se perder. Mas aos poucos fica explicito quem será ou não relevante para a historia. A introdução de uma menina poderia mudar algo não é mesmo? A resposta é não. Apesar de a chegada dela trazer algumas explicações para a estadia deles ali sua personagem não acrescentou muito a trama. O passado de cada um é um mistério e só será apresentado nos próximos filmes. Então aguardem cenas dos próximos capítulos...

       O filme é fácil, não tem grandes viradas na trama, tem um gordinho fofo fazendo gordisse à lá Goonies, o final é introdutório, contudo previsível (principalmente com relação a uma morte que ocorre) e nem tem vilões memoráveis. O roteiro não é lá essas coisas e as cenas de ação tanto no labirinto quanto na clareira são por vezes muito escuras. Tenho implicância com cenas assim, foi o caso de super 8, de J.J. abrams, gostei muito do que vi e só não amei por conta das cenas extremamente escuras, principalmente quando entrava em cena o alienígena maloqueiro. Ambos são filmes para o publico teen que joga videogame e está acostumado com toda essa obscuridade, mas eu já to ficando velha e minha visão já está começando a capengar, portanto clareia mais a bagaça ai! Talvez esse filme passe despercebido pelas meninas que sempre querem um casalzinho para romantizar a coisa toda, contudo é um excelente entretenimento que poderá se desenvolver no cinema e nos trazer uma grande saga nos próximos filmes.

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